O meu quarto dia em Belo Horizonte foi dedicado a uma visita a Praça da Liberdade.
Caminhei durante cerca de vinte minutos e depois me dirigi ao CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil.
O prédio que abriga o CCBB na Praça da Liberdade teve sua construção iniciada em 1926. Foi projetado para ser a sede da então Secretaria de Segurança e Assistência Pública. No entanto, a Secretaria foi extinta justamente na data de inauguração do prédio, no dia 7 de setembro de 1930. Pouco tempo depois, a sede da Secretaria do Interior, que anexara a Segurança e Assistência Pública, foi transformada no Comando Geral das Forças Revolucionárias, durante a Revolução de 1930.
Mais recentemente, o local abrigava a Secretaria da Defesa Social e a Procuradoria Geral do Estado. Em agosto de 2009 iniciaram as obras de restauração e adaptação do prédio onde funcionaria o CCBB Belo Horizonte, inaugurado em 27 de agosto de 2013.
Visitei a mostra “Trópikos, Anotações Sobre o Entorno e a Pessoa”, do artista plástico Chico Amaral.
Na sequencia visitei o Memorial de Minas Gerais, criado pela Vale em parceria com o Governo De Minas Gerais, por meio da Fundação Vale. O Memorial é dividido em três andares e não há uma sequencia determinada para percorrer as 31 salas. Os visitantes descobrem a história e os costumes mineiros do século XVIII até os dias atuais.
Particularmente gostei da sala dedicada ao poeta Carlos Drummond de Andrade e a sala dedicada a Inconfidência Mineira.
Ao lado do Memorial está localizado o Museu das Minas e do Metal, o qual abriga importante acervo sobre mineração e metalurgia, documentando duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais.
O museu atualmente é mantido pela GERDAU e utiliza a tecnologia de forma lúdica e criativa para apresentar esse fascinante universo dos metais, dos minerais e seus componentes. Em 18 salas, estão instaladas 44 atrações sobre o tema.
Ao todo foram pouco mais de três horas de visita. Dali segui para o Mercado Central onde fiz algumas compras e em seguida retornei para o meu hotel.