BLOG DO NORMAN

5º Dia – 16/09

Infelizmente não participei do passeio para as cidades de Tiradentes e São João Del Rei. Claro que fiquei um pouco chateado e tive que programar outras atividades em Belo Horizonte.

Para o período da manhã programei uma visita ao CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil. Como cheguei cerca de meia hora antes do horário da abertura aproveitei o tempo para tirar algumas fotos e caminhar na Praça da Liberdade.

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CCBB/BH

Às nove horas em ponto as portas foram abertas, me identifiquei como funcionário do Banco do Brasil e solicitei que alguém me acompanhasse na exposição. Em instantes fui orientado a me dirigir ao local onde uma colega do BB me aguardava.

Conversamos durante um bom tempo a respeito da estrutura e do funcionamento do Centro Cultural. Às dez horas teve início uma visita mediada pela exposição Mondrian e o Movimento De Stijl.

A exposição apresenta pinturas, desenhos de arquitetura, maquetes, mobiliário, documentários, publicações de época e fotografias de artistas do movimento da vanguarda moderna holandesa, conhecido como De Stijl (O Estilo), iniciado como revista em 1917 e que teve como ícone o pintor Piet Mondrian.

Esses artistas elaboravam um tipo de “arte total”, usando cores primárias para criar obras sem restrições, claras e limpas, como eles imaginavam o futuro. A exposição mostra o percurso de Mondrian da figuração à abstração.

Ela não se esgota com a história artística de Mondrian. Uma segunda etapa, igualmente relevante para compreender o que aconteceu naquele período (1917-1928), mostra a agitação provocada pela revista De Stijl (O Estilo), o meio escolhido para que um grupo de artistas, designers e arquitetos, incluindo Mondrian, defendesse o neoplasticismo e a utopia da harmonia universal de todas as artes.

Em Mondrian e o Movimento De Stijl é possível acompanhar essa forma de ver o mundo e as artes que era revolucionária em 1917 e continua moderna até hoje. Mondrian continuou experimentando até Victory Boogie Woogie, sua última obra, de 1944, pintada quando já morava nos Estados Unidos.A maior parte do acervo é procedente do Museu Municipal de Haia (Gemeentemuseum, Den Haag), da Holanda, que reúne a maior coleção do mundo de obras de Mondrian.

A visita durou mais de uma hora pois em cada uma das salas o guia comentava a respeito das obras e fazia um comparativo com o conteúdo da sala visitada anteriormente. Foi uma visita muito interessante, pois tivemos contato com muitas informações.

Após sair do Centro Cultural fui até o Mercado Central. Lá aproveitei para fazer algumas compras e experimentar os mais diversos tipos de queijo acompanhados de doce de leite e goiabada. Em seguida visitei o BH Shopping, onde visitei algumas lojas conhecidas e identificar semelhanças com um shopping de Curitiba.

Foi um passeio muito tranquilo sem nenhuma preocupação com horários. Retornei no final da tarde para o hotel com a missão de ajeitar todo o que tinha comprado na minha mala.

 

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