BLOG DO NORMAN

Desde quando deixei de lado o sedentarismo e comecei a caminhar em setembro de 2011 eu havia sofrido apenas uma queda em que ralei o joelho. No dia vinte e seis de março de 2016 sofri uma queda enquanto caminhava durante um treino.

Até hoje não consegui entender como consegui cair em um local calmo e num piso sem irregularidades. Ralei as mãos, os braços e os joelhos. Ao chegar em casa a primeira providência foi lavar os ferimentos.

Como tenho uma boa cicatrização sabia que depois de alguns dias aqueles ralados nas mãos, nos braços e nos joelhos iriam desaparecer. Mas uma dor do braço me incomodava um pouco. Usei analgésico em spray que não surtiu efeito. Consultei com um ortopedista e após analisar a radiografia não identificou nenhuma fratura e prescreveu um anti-inflamatório.

Retornei três dias depois para uma nova avaliação. os testes feitos pelo ortopedista diagnosticaram um bursite. Então o médico solicitou uma ressonância magnética do ombro esquerdo.

As imagens da ressonância mostraram aquilo que não apareceu na radiografia, uma fratura sem desvio e com fragmento medindo três centímetros na cabeça do úmero junto à intersecção do manguito rotador. Tendões e ligamentos não foram lesionados.

Em seguida vieram muitas sessões de fisioterapia com a finalidade de melhorar a mobilidade do ombro esquerdo. O tratamento exigiu muita paciência para recuperar os movimentos.

Por causa desta lesão no ombro deixei de participar da Corrida Noturna Unimed, realizada dias depois da minha queda. Passei a caminhar lentamente atento aos buracos e imperfeições das calçadas, pois tinha medo de sofrer uma nova queda e me machucar.

Voltei a participar de corridas de rua em meados de abril. No entanto por causa da insegurança eu não passava do ritmo de trote. Simplesmente não conseguia acelerar as minhas passadas.

Depois de quatro corridas resolvi acelerar por uma distância curta. Ao perceber que aos poucos a segurança estava voltando passei a correr em distâncias maiores. Em outubro fiz a minha melhor prova de dez quilômetros no ano e marquei o meu recorde pessoal.

Um ano depois daquele tombo que resultou na primeira fratura da minha vida chegou o momento de passar por uma nova avaliação do ortopedista.

Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *