No sábado me preparei para a minha quinta meia maratona, planejei a estratégia, o ritmo em cada trecho do percurso e o tempo.
No domingo cheguei cedo pois a largada estava prevista para às 6:30, um horário diferente da maioria das corridas.
Antes mesmo do dia amanhecer os corredores iniciaram o desafio de percorrer os 21 km. O meu plano inicial era de concluir a prova em pouco menos de três horas.
Fiz uma boa largada e no primeiro quilômetro mantive um ritmo que me permitiria cumprir o que havia planejado.
No entanto, no km 2 passei por uma corredora que estava num ritmo mais lento que o meu e ela comentou que estava com problema no joelho.
Era um sinal de que eu não correria conforme o planejado e que deveria ajudá-la. Seguimos em um ritmo lento mas seguro. Mais adiante encontramos uma outra corredora.
A minha missão era acompanhar aquelas duas corredoras, passando a minha energia positiva para elas.
Estávamos conscientes de chegaríamos depois do tempo limite de três horas. O mais importante naquele momento era chegar bem. Cada quilômetro completado era comemorado.
Ao cruzarmos a linha de chegada compartilhamos a nossa energia num abraço. Foi uma corrida totalmente diferente daquela que eu planejei, mas posso dizer que foi muito emocionante e gratificante.
