22/01 – CORRIDA DA PONTE
Desde 2016 a Corrida Ponte é a minha primeira corrida do ano. Aproveitei para fazer um aquecimento na distância que separa a minha casa do local de realização da prova.
Chegando lá bastaram alguns minutos para encontrar várias pessoas conhecidas e trocar muita energia positiva.
Conhecendo as características do percurso larguei com calma e segui em um ritmo tranquilo. Quando possível realizei algumas ultrapassagens.
Não me preocupei com o tempo decorrido. Nas vezes que olhei para o meu relógio foi para verificar a frequência cardíaca.
Aumentei o meu ritmo assim que passei pela marca dos 9 km. Quando faltavam cerca de 300 metros ultrapassei alguns corredores que estavam lentos e logo percebi que tinha um que poderia ser ultrapassado antes da linha de chegada.
Olhei fixamente para o meu objetivo, respirei fundo e acelerei.
No entanto, notei duas pessoas tentando atravessar a rua no sentido da minha esquerda para a direita. Neste momento o corredor a ser superado estava menos de dez metros na minha frente.
Tinha que ser muito rápido na tomada da minha decisão. Mantive o meu ritmo e desviei um pouco para minha direita. Assim teria condições de evitar o atropelamento e poderia realizar a minha última ultrapassagem.
Ufa! Completada a primeira corrida do ano em 1 H 16 min 38 seg.
Fiquei satisfeito com o resultado pois ficou dentro daquilo que esperava.
29/01 – BATEL RUN
Esta prova tem um significado para mim pois o local de largada e chegada é a Praça da Espanha, que fez parte da minha infância.
Tive a oportunidade de participar das edições anteriores nas distância de cinco quilômetros (2015 e 2018) e de dez quilômetros (2016 e 2017).
Para a edição de 2019 me inscrevi na prova de 10 km. Conhecendo as características do percurso sabia das dificuldades que enfrentaria e onde teria a oportunidade de desenvolver um ritmo mais rápido.
Passei um susto em um trecho da Martin Afonso, uma rua de Curitiba conhecida pelas suas subidas e descidas. Aproveitei uma das descidas para acelerar percebi que um carro furou o bloqueio e cruzou a rua.
Respirei fundo e segui adiante. Sabia que a partir da placa dos nove quilômetros não teria que enfrentar mais subidas.
Quando faltavam cerca trezentos metros olhei para o meu relógio e percebi que o tempo decorrido era de 1 hora e 13 minutos, não consegui visualizar quantos segundos. Teria condições de completar a prova antes do tempo previsto inicialmente.
Cruzei a linha de chegada com 1:14:09. Peguei a minha medalha, um copo d’água e duas frutas.
Tirei algumas fotos e fiquei por alguns instantes conversando com alguns amigos. Em um determinado momento percebi os batedores chegando com a última colocada.
Imediatamente lembrei quando cheguei em último na Meia Maratona de Curitiba em maio de 2018. Corri para perto do pórtico da chegada e comecei a aplaudir.
Enfim, foi uma manhã de domingo com muitas emoções. Fiquei muito contente com o resultado. Foi o meu melhor tempo em três corridas de dez quilômetros da Batel Run.