21/09 – Corrida da Polícia Civil do PR
Pelo segundo ano participei desta corrida que comemora os aniversários da Policia Civil do PR e da sua Escola Superior. O número de inscritos é limitado e as largadas de dez e cinco quilômetros acontecem em momentos diferentes.
Apesar de ter feito uma boa largada e mantido um ritmo rápido no primeiro quilômetro enfrentei problemas por volta da metade das corrida. No meio do caminho encontrei vários grupos de participantes correndo lado a lado, formando os conhecidos paredões.
Por causa disso tive que reduzir o meu ritmo justamente num local que deveria aproveitar para acelerar. Mesmo sabendo que não teria condições de terminar no mesmo tempo da prova do ano passado, segui adiante.
Cruzei a linha de chegada com 38 minutos e 26 segundos, ou seja, dois minutos e quatro segundos mais lento. Foi uma pena, pois o percurso possui um trecho que proporciona desenvolver um bom ritmo.
01/11 – Barigui Night Run
Apesar de boa parte do percurso de cinco quilômetros usaria a pista do Parque Barigui, sabia que esta corrida não era propícia para baixar o meu tempo por ser noturna.
Como já tinha participado de uma corrida noturna em 2013, fui preparado com a minha lanterna de cabeça. Ajustei para que ela iluminasse alguns metros na minha frente.
A largada foi tranquila e consegui manter um bom ritmo no primeiro quilômetro. Em um trecho em que os postes de iluminação do parque estavam apagados a minha lanterna foi fundamental. No escuro era difícil identificar o que era pista e o que era grama.
Como tinha chovido durante o dia a grama estava molhada e colocar o pé na grama seria algo desastroso. Mantive o meu ritmo e terminei a prova com o tempo de 36 minutos e 46 segundos.
09/11 – Circuito das Estações Mizuno Primavera
Por causa da realização das provas do Enem no Campus da Universidade Positivo, o local de realização desta etapa do Circuito das Estações foi alterado.
O local escolhido pelos organizadores foi o mesmo onde ocorreram as provas do ano passado. Conhecendo bem o percurso teria condições de fazer uma boa prova. Fiz uma largada tranquila e mantive o meu ritmo até completar os três quilômetros.
Aproveitei o quarto quilômetro para reduzir um pouco o ritmo e poupar as energias para o final. Fui acelerando aos poucos e completei a prova em 36 minutos e 2 segundos.
Ao contrário das outras provas em que fui mais rápido no primeiro quilômetro, desta vez o quinto quilômetro foi o mais rápido. Esta corrida marcou a despedida temporária do Springblade, pois comprei um Adidas Adios Boost, vencedor da Maratona de Nova York 2013.
16/11 – Maratona de Curitiba
No dia 09/11 o meu recorde dos cinco quilômetros completou um ano. Viajei no tempo por alguns instantes e relembrei como foi aquela prova em que sem querer acabei baixando o meu tempo.
Ao retornar para os dias atuais lancei um desafio: bater o meu recorde até o final de 2014. Para tanto teria apenas duas oportunidades para cumprir esta difícil missão.
A primeira oportunidade foi na corrida de cinco quilômetros da Maratona de Curitiba, num percurso conhecido. Além da responsabilidade da minha missão eu tinha a expectativa de como se comportaria o meu novo tênis: o Adios Boost.
Alguns dias antes da prova fiz um treino de cerca de três quilômetros com ele e fiquei muito impressionado com o amortecimento e como ele devolve a energia do impacto do pé no chão.
Fiz uma boa largada e logo nas primeiras passadas pude sentir a maciez do amortecimento. Mantive um ritmo forte ao longo de dois quilômetros e sem desgaste físico. No entanto, tive dificuldades para realizar ultrapassagens no terceiro quilômetro e o meu ritmo foi reduzido um pouco.
Poupei as minhas energias até o final do quarto quilômetro. Neste momento conferi os dados da telemetria e verifiquei que tinha condições de bater o meu recorde. Acelerei as minhas passadas e o Boost respondeu prontamente.
Quanto mais forte o ritmo maior era a energia devolvida pelo Boost. Ao fazer a última curva e entrar na reta final observei os corredores que estavam no meu caminho. Tracei uma linha imaginária por onde faria as ultrapassagens.
Cerca de trinta metros da chegada haviam três adversários logo na minha frente. Respirei fundo, acelerei tudo o que podia e cruzei a linha de chegada antes deles.
Travei o cronômetro mas não prestei atenção no tempo. Somente depois de pegar a minha medalha e me hidratar é que fui ver qual tinha sido o meu tempo de conclusão da prova.
O recorde estava batido! O cronômetro marcava o tempo de 34 minutos e 20 segundos. É claro que existia uma expectativa muito grande com relação ao Adios Boost e a possibilidade de bater o meu recorde. Em nenhum momento pensei que baixaria o meu tempo em mais de um minuto.
A estreia excelente do Adios Boost o credenciou para ser um dos tênis que usarei durante a temporada de 2015. Recentemente comprei um outro Adidas que também possui a tecnologia Boost.
Trata-se do Energy Boost, que já foi testado em dois treinos e vai fazer a sua estreia em corridas no dia 14/12, quando acontecerá a última etapa do Circuito das Estações.