Resumo da Temporada 2014 (Parte 2)

27/04 – Circuito das Estações Mizuno Outono

Depois da difícil corrida da Track & Field o meu novo desafio foi a primeira etapa do Circuito das Estações, agora com o patrocínio da Mizuno e um novo circuito. Além do percurso a minha expectativa era quanto ao comportamento do meu tênis Adidas Springblade, pois esta seria a minha primeira corrida com ele.

Apesar de ter largado com cuidado, as molas do tênis foram me impulsionando e completei o primeiro quilômetro com o tempo de 6 minutos e 55 segundos. Reduzi o meu ritmo na sequencia para me poupar para o final. Depois de passar pela marca dos três quilômetros voltei a acelerar.

Sabia que não teria condições de baixar o meu recorde, mas mantive o mesmo ritmo para aproveitar as características do Springblade. Passei pela linha de chegada com o tempo de 36 minutos e 01 segundo. Mesmo tendo ficado longe do meu recorde fiquei muito contente com o resultado.

 

04/05 – Meia Maratona Ecológica de Curitiba

Diante do sucesso na estreia o Springblade foi escolhido para mais uma corrida, desta vez os 5 KM da Meia Maratona Ecológica de Curitiba. O percurso já conhecido facilitou o meu planejamento. O primeiro quilômetro foi percorrido num ritmo forte, ocasião em que aproveitei os espaços vazios para realizar as ultrapassagens.

O tênis proporciona um aceleração impressionante, mas é muito complicado reduzir o ritmo ao encontrar um obstáculo no meio do caminho. Neste caso a desaceleração exige muito das pernas. Mesmo enfrentado algumas dificuldades para realizar algumas ultrapassagens consegui manter um bom ritmo.

Acelerei mais no último quilômetro e completei o percurso em 36 minutos e 6 segundos.

 

11/05 – Stadium Marathon

Esta corrida tem no seu percurso dois estádios sede de Copa do Mundo: Durival de Britto (1950) e Joaquim Américo Guimarães (2014). Assim como nas provas anteriores o meu primeiro quilômetro foi muito rápido, devido a aceleração proporcionada pelas molas do Springblade.

Controlei o ritmo nos dois quilômetros seguintes para me poupar para o final. Para saber se tenho condições de bater o meu recorde uso como referência a marca dos quatro quilômetros. Ao verificar o cronômetro notei que tinha condições de baixar o meu tempo, mas tinha que acelerar mais um pouco.

Fui atrapalhado numa das ultrapassagens e completei a prova em 35 minutos e 39 segundos. Isto mesmo, apenas dez segundos me separaram do meu recorde. É claro que fiquei chateado por não ter baixado o meu tempo. Mas fiquei satisfeito com o resultado alcançado, pois na sua terceira prova o Springblade baixou de 36 minutos.

Esta foi a última corrida antes da Copa do Mundo, pois a FIFA proibiu a realização de outros eventos esportivos na cidades sede.

 

03/08 – Circuito das Estações Mizuno Inverno

A segunda etapa do Circuito das Estações marcou o retorno das corridas de rua depois da pausa para a Copa do Mundo. Apesar de não ter feito uma boa corrida completei o percurso em 36 minutos e 36 segundos.

 

09/08 – Corrida contra o Relógio, Rei do Parque

Esta corrida foi completamente diferente daquelas que eu tinha participado até o momento. Cada participante tinha uma chance para dar uma volta no circuito de 3,30 KM do Parque Barigui e marcar o seu tempo.

Quem fosse o mais rápido seria coroado Rei do Parque. Assim que a pista foi aberta para a tomada de tempo alguns corredores se aventuraram em busca do seu tempo. Outros preferiram ficar aguardando para escolher o melhor momento.

O ambiente lembrava muito os treinos da F1, quando os pilotos ficam analisando os tempos dos adversários e esperam pelo melhor momento para entrar na pista.

Como o clima estava muito frio preferi esperar e fiquei me aquecendo até chegar a minha vez de ir para a pista. A maior preocupação dos corredores era com relação ao vento gelado. Além disso tinha que escolher um momento em que a pista estivesse livre para não enfrentar trânsito.

Depois de fazer o meu aquecimento fui para a pista marcar o meu tempo. Percorri o primeiro num ritmo rápido para aproveitar a pista limpa. Pouco depois da metade do percurso cheguei no trecho em que soprava um vento gelado. Preferi reduzir para não correr o risco de uma contusão.

Controlei as minhas passadas e voltei acelerar quando faltavam cerca de trezentos metros. Completei a minha volta em um tempo de 21 minutos e 30 segundos. Não fui tão bem quanto esperava mas gostei da experiência de correr uma distância menor que cinco quilômetros.

 

 

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