No último domingo de setembro de 2016 participei da XIII Corrida da Polícia Civil. Nos três anos anteriores corri a prova de 5 KM. O desafio era enfrentar os 10 KM.
Apesar de conhecer uma parte do percurso não planejei nenhum tempo para completar a prova. Mantive a minha calma na largada para não me envolver em confusões. Completei o primeiro quilômetro em seis minutos e cinco segundos.
Reduzi um pouco o meu ritmo e fechei o segundo quilômetro em sete minutos e vinte e três segundos. Um pouco mais adiante encontrei no meu caminho os corredores de cinco quilômetros cuja largada aconteceu vinte minutos depois do pessoal dos 10 km.
Perdi muito tempo atrás deles e tive muitas dificuldades para realizar as ultrapassagens. Depois que este grupo de corredores mudou o seu percurso consegui recuperar o meu ritmo. Assim cheguei na metade da prova com o tempo de trinta e quatro minutos e quinze segundos. No entanto na sequencia enfrentei trechos de subida e tive que alternar o trote co ma caminhada.
Por causa do bom ritmo desenvolvido na primeira metade da prova eu ainda tinha condições de terminar a prova com um tempo bem próximo do meu recorde pessoal. A partir de então resolvi manter um ritmo de trote até chegar no início do último quilômetro.
Não cheguei a calcular qual seria o meu tempo final, me preocupei apenas em acelerar as passadas e seguir adiante e completar a prova. Ao cruzar a linha de chegada apenas travei o relógio sem olhar para o tempo registrado.
Apenas quando cheguei em casa que fui verificar quais tinham sido as minhas parciais e o tempo final. Foi então que completei a prova em 1 hora 13 minutos e 47 segundos, um tempo bem perto do meu recorde pessoal.
Sem dúvida fiquei muito satisfeito com o meu desempenho considerando as dificuldades enfrentadas. Diante da pequena diferença de tempo em relação ao recorde fiquei pensando por alguns instantes onde eu poderia ter tirado estes segundos.
