Hoje acordei cedo para enfrentar mais uma corrida de cinco quilômetros. Cheguei ao ao Jockey Clube de Curitiba antes do dia amanhecer e tive a oportunidade de contemplar a lua cheia.
Retirei o meu chip e coloquei no meu tênis. Deixei meus pertences no guarda-volumes e fui logo para o espaço do Clube O2 onde os membros contam com banheiros, frutas, água, barra de cereal e massagem.
Aos poucos foi possível ver o sol nascendo do outro lado do céu. Encontrei algumas pessoas conhecidas com quem conversei por alguns instantes e desejei uma boa corrida. Fiz meu aquecimento e segui para o pelotão de largada.
Do local da largada até o portão de saída do Jockey o piso é irregular. Neste trecho é grande o risco de acontecer um acidente com os corredores. Segui com cuidado e procurei manter um ritmo constante até chegar a marca do primeiro quilômetro.
Como já corri oito provas naquele percurso foi fácil definir uma estratégia para a corrida. Ao passar em frente do Colégio Militar de Curitiba atingi a marca do primeiro quilômetro. Olhei rapidamente para o meu cronômetro e percebi que o meu tempo tinha sido trinta segundos abaixo do planejado.
Ajustei o meu ritmo para ficar dentro do que havia sido definido. Cheguei ao final do segundo quilômetro com a vantagem de trinta segundos. Como na sequencia enfrentaria um trecho de subida aproveitei para reduzir o meu ritmo. Fui controlando até a marca dos quatro quilômetros, momento em que ouvi os primeiros acordes de Sultans of Swing do Dire Straits.
No mesmo instante aumentei o ritmo das minhas passadas e iniciei uma série de ultrapassagens. Pretendia cumprir a minha estratégia de terminar num tempo próximo da etapa anterior do Circuito das Estações. Depois de cruzar a linha de chegada não costumo ver qual foi o meu tempo, prefiro analisar em casa como foi o meu desempenho.
Peguei a minha medalha, água e frutas. No espaço O2 enfrentei a fila para a massagem, mas ninguém estava reclamando por ter que esperar. Aproveitei para me hidratar e conversar com quem estava por perto.
Antes de ir embora tirei mais algumas fotos e depois segui caminhando até o Teatro Guaíra, uma distância de cerca de cinco quilômetros. É claro que foi um ritmo bem mais lento que aquele que eu tinha acabado de correr, mas serviu para relaxar a musculatura.
Na frente do Guaíra peguei um táxi até em casa. Depois de tomar um bom banho é que analisei as minhas parciais e o tempo final da prova. Não consegui repetir o tempo da etapa Inverno (35 min 15 seg), mas terminei em 35 min 24 seg, um segundo abaixo do previsto na minha estratégia.
Valeu a pena ter participado de mais uma prova e ter encontrado várias pessoas conhecidas. Agora as atenções estão voltadas para a corrida da PMPR no próximo domingo. O percurso consiste em trechos de outras duas provas que corri naquela mesma região este ano. Aliás a expectativa é muito grande pois foi lá que consegui o meu melhor tempo deste ano: 34 min 41 seg.