Esta é uma frase que costumamos ver no vidro traseiro dos carros. Ela serve para indicar que o veículo está transportando um bebê. Afinal de contas os pais estão preocupados com a segurança dos seus filhos.
Mas não exatamente sobre este assunto que pretendo tratar. Vamos imaginar uma ensolarada manhã de domingo em que ocorre mais uma corrida de rua em algum lugar da cidade.
Alguns estão ali para participarem da sua primeira corrida de rua, outros corredores mais experientes desejam superar os seus limites e melhorarem as suas marcas pessoais. Enfim, eles estão ali pelo prazer de correr, por mais difícil que seja entender o que motiva uma pessoa a acordar cedo para correr.
Participo de corridas de rua há quase quatro anos e neste período tive a oportunidade de presenciar as mais diversas situações. Uma delas é a de casais correndo empurrando o carrinho do bebê. Aparentemente não existe nada de errado desde que sejam tomadas as medidas de segurança. O principal problema é que os pais costumam correr em uma velocidade incompatível com o bebê.
Em uma corrida que participei recentemente passei por um casal que corria com o seu filho. Notei que o menino chorava desesperadamente com certeza apavorado com a alta velocidade. Falei para o pai que fosse mais devagar mas ele simplesmente continuou correndo. A mãe também ignorou o meu pedido e continuou empurrando o carrinho.
Lamentei a reação do jovem casal, talvez eles não tivessem a mínima noção do perigo que o seu filho estava correndo naquele momento. Segui adiante e assim que encontrei um fiscal da prova avisei sobre a situação que tinha presenciado. Solicitei que abordasse os pais e impedisse que continuassem correndo.
Não sei qual foi o desfecho da situação mas confesso que fico incomodado quando vejo alguém correndo empurrando um carrinho de bebê.