Adios Boost x Springblade

Adios Boost x Springblade
Adios Boost x Springblade

 

 

 

 

Possuo os dois modelos Adidas da foto, o Adios Boost foi adquirido recentemente e o Springblade tem sete meses de uso, com 52 quilômetros percorridos entre treinos e nove corridas. A diferença entre ele não fica apenas no visual.

Adios Boost

  • Aquisição: novembro/2014
  • Peso: 220 g (tamanho 41)
  • Cabedal Coolever no formato de trevo para controle do calor e do suor e melhora do desempenho
  • Camadas sintéticas para maior suporte
  • Forro antiderrapante para conforto e desempenho
  • Extended TORSION® SYSTEM para integridade na parte central do pé
  • Entressola com tecnologia boost™ para retorno de energia garante força em cada pisada com suprimento interminável de energia leve e veloz
  • Palmilha responsiva moldada em EVA para ajuste anatômico e caimento confortável
  • Sola QUICKSTRIKE diminui o peso e aumenta a flexibilidade e durabilidade
  • Continental™ Rubber para mais aderência e durabilidade contra o alto desgaste

Springblade

  • Aquisição: abril/2014
  • Peso: 360 g
  • SPRINGBLADE oferece energia explosiva e o máximo em conforto
  • TECHFIT oferece cabedal totalmente personalizado e acompanha o movimento de seus pés
  • CABEDAL INTEGRALMENTE SOLDADO: sem costuras para ajuste e conforto aprimorados e visual moderno
  • CONTRAFORTE EXTERNO NO CALCANHAR para estabilizar o contato inicial do calcanhar para uma passada suave
  • Sola ADIWEAR® para maior durabilidade em áreas de alto desgaste

 

Tive a oportunidade de correr com o Springblade  em nove provas. Em uma delas completei o percurso em um tempo apenas dez segundos do meu recorde.  Sem dúvida o ponto positivo dele é o impulso proporcionado pelas lâminas da sua sola.

Basta aumentar um pouco as passadas e ele logo responde prontamente com a aceleração do ritmo. O ponto negativo diz respeito a dificuldade para reduzir a velocidade, pois as molas estão impulsionando para a frente. Quando dou um pique de cem metros, por exemplo,  eu preciso de um bom espaço para desacelerar até parar em definitivo.

A facilidade para acelerar e a consequente dificuldade para desacelerar acaba ocasionando um esforço físico que pode ser percebido no final da prova. Além disso, este esforço também se reflete nas batidas do coração. Nos metros finais de uma corrida os meu batimentos cardíacos chegavam a 194 bpm.

Recentemente comprei o Adidas Adios Boost, vencedor da Maratona de Nova York de 2013, e usei pela primeira vez na corrida de cinco quilômetros da Maratona de Curitiba. Iniciei com cuidado e fui aumentado as passadas aos poucos para sentir melhor o tênis novo.

Logo percebi o seu amortecimento macio proporcionado pela tecnologia Boost que absorve a energia do impacto e devolve em forma de impulso. Aliás, o impulso não é tão forte como o das molas do Springblade, mas sempre que foi exigido o Adios respondeu de imediato, tanto quando acelerei como quando reduzi a minha velocidade.

Ao completar o quarto quilômetro notei que tinha tempo suficiente para bater o  meu recorde. Como tinha poupado energias nos dois quilômetros anteriores tive condições de aumentar o meu ritmo. Na reta final, quando costumo acelerar o máximo possível, o tênis foi impressionante.

Apenas cerca de dez minutos depois de cruzar a linha de chegada é que fui ver no meu cronômetro o tempo final. Para a minha surpresa completei a prova em 34 minutos  e 20 segundos, baixando em mais de um minuto o meu recorde.

É claro que eu queria baixar o meu tempo , mas não imaginava que isto acontecesse na primeira corrida. Quanto ao desgaste físico ele foi bem menor que nas corridas com o Springblade. A frequencia cardíaca chegou a 180 bpm no final da corrida.

Diante deste resultado impressionante o Adios Boost foi confirmado como um dos tênis que usarei nas corridas de 2015.

 

 

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