A corrida deste domingo marcou os 100 anos do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, hospital pediátrico referência no Brasil.
Cheguei cedo na Praça da Espanha, local da largada e chegada das provas de 5 e de 10 km. Em um primeiro momento aproveitei para fazer uma viagem no tempo. A praça tem um significado especial para mim pois no início da minha infância ia brincar ali.
Depois conversei com várias pessoas e tirei algumas fotos. Apesar de conhecer os percursos de cinco e de dez quilômetros escolhi correr a prova de 5 km.
Larguei com tranquilidade e ciente das dificuldades que enfrentaria durante o percurso. Sabia que a partir da placa dos 4 km poderia aumentar o meu ritmo.
Não tinha definido um tempo para concluir a prova. Em um determinado momento percebi a aproximação da moto do batedor que acompanhava o primeiro colocado da prova de 10 km.
Faltavam cerca de 500 metros para o final. Olhei para trás e não percebi ninguém vindo em um ritmo rápido e que poderia ser o segundo colocado.
Então me senti desafiado a cruzar a linha de chegada antes do segundo colocado dos 10 km. No mesmo instante comecei a ouvir nos meus fones a música que marcou as vitórias do meu ídolo Ayrton Senna.
Segui adiante ultrapassando que estava no meu caminho. Ao entrar na reta final respirei fundo e iniciei a minha arrancada. Assim que cruzei a linha de chegada ouvi quando o locutor anunciou a chegada do segundo colocado dos 10 km.
Fiquei muito contente por ter participado de mais uma corrida. Agora tenho acumulados no ano 326 km, o que representa cerca de pouco mais de 40% do meu desafio de percorrer 800 km em 2019.