Nesta quarta-feira, dia 21 de Dezembro de 2022, nossa musa inspiradora – Angelina Jolie – fez uma nova postagem em seu perfil oficial na rede social “Instagram”, através da qual compartilhou fotos de uma carta enviada a ela, por uma garota nascida no Afeganistão. Na legenda, Jolie escreveu:
Hoje eu recebi uma nova carta da minha jovem amiga afegã. Estou protegendo o nome e a identidade pela segurança dela e de sua família.
“Noite passada, eu ouvi a notícia mais triste de todas”, escreveu ela.
Na última terça-feira, dia 20 de Dezembro de 2022, o Talibã enviou homens armados para impedir meninas afegãs de frequentarem a universidade. Isso se soma a uma total proibição das meninas cursarem o ensino médio. O Afeganistão é, agora, o único país do mundo que proíbe a educação para mulheres.
“Todas as meninas gostariam de ter nascido menino para terem direito à educação,” disse-me ela na carta.
Para apoiar as mulheres afegãs diante dessa política cruel e opressiva, existe muito mais que pode ser feito como, por exemplo, ajudar os afegãos que estão reconstruindo suas vidas na América.
Esta semana, o Congresso dos Estados Unidos tem a chance de aprovar uma Lei que abre caminho para a residência legal e permanente de famílias afegãs que fugiram para os EUA quando o Talibã assumiu o poder, ajudando assim quase 1.500 crianças afegãs desacompanhadas que foram separadas de seus pais ou de seus cuidadores primários.
Por favor, peça aos seus membros no Congresso que aprovem a Lei de Ajuste Afegã Bipartidária (Bipartisan Afghan Adjustment Act).
Apesar de ter renunciado ao cargo de Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR / ACNUR) após mais de 20 anos de serviço, através de um comunicado oficial emitido na semana passada, Jolie disse que irá continuar a trabalhar como ativista e defensora das causas humanitárias.
Sua descrição na rede social Instagram também mudou. Agora, ela se define como: “Mãe, cineasta, defensora dos refugiados e humanitária.”
A postagem de Jolie ocorreu em decorrência da notícia de que o Ministério do Ensino Superior do Afeganistão, administrado pelo Talibã, suspendeu nesta terça-feira (20) o acesso às universidades por estudantes do sexo feminino até nova decisão, o que provocou condenação dos Estados Unidos, Reino Unido e da ONU.
Uma carta, confirmada por um porta-voz do Ministério do Ensino Superior, instruiu as universidades públicas e privadas afegãs a suspender o acesso a estudantes do sexo feminino imediatamente, de acordo com uma decisão do governo.
Fonte: Instagram | CNN